De correr este navio que se levanta
Como quem faz linhas sobre a água branca
Mar gelado, salvação e morte…
Queda, perdido à mera sorte…
E …
Navegar esta ilha contra um continente
Na testa do rochedo, encalhar permanente
Mergulha-la nos tormentos da Inquisição
Aninhar-me… talvez encontrar, posição…
E…
Enterrar os pés na montanha…
Ficar onde as arvores sabem o meu nome
As videiras sabem o meu cheiro
O rio conhece os meus pés
A terra tem a minha cor…
Por vezes esqueço-me de falar…
Porque um dia decidi voar no mastro
E guiar o barco terra a dentro sem olhar
….
Indivisível inferência sobre o inverno incontornável de incomparáveis negações no indelével sonhador inveterado… i… i… “… e cala-te… estás a falar demais… está frio, anda para dentro…”
E então lembro-me… “que”
Tão só e apenas…
Por vezes me esqueço de respirar…
1 comentário:
Às vezes sabe bem deixar fluir...
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