Quando se tenta por fé ou vontade
Destruir à menor réstia todo o passado
Seja por meio de memória, papel queimado
Ou cabalmente, por promessa de saudade
Escutar as direcções de um futuro, oculto
Encontro nos métodos do cerrado silêncio
O conforto da retórica plana, dura e insípida
A cortesia é arma para a lacuna de sentimento
Mas se o faço, desejo evitar, a verdade despida
Factos contundentes, sem fuga obvia
Corto então pedaços vivos do meu mero ego
Que escondo por entre os canaviais do rio
Detrás do rochedo, na água morta, no frio
Todos os momentos, da vergonha, se fui cego
Lamento apenas, não os poder dourar, aos pedaços
Para os poder dar, ou vender…
terça-feira, 11 de agosto de 2009
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2 comentários:
Não se pode destruir um passado... mas pode-se renascer a partir dele!
Abraço
Haro!!
Sinceramente não percebo ou não quero perceber o que tentas transmitir...
Fico à espera de uma luz;)
kiss**
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