Lançadas cartas sobre o verde da mesa, e
Em tom de tiros de bombarda, arma e morte
Uma-a-uma, tal como as balas, ditam a sorte
Ao lado do rei, na corte, está o mártir...
Cavaleiro, vingador magno!
Os motivos de procurar o passado, que
Encontro no acto de egoísta de partir
Fez de mim um bastardo quase poeta
Que nunca há-de atingir a ansiada meta
Lançada seta, ao peito...
Ou espada, rainha da vontade!
Pois sou protector, lenda, guerreiro, temor!
Quero crer que esta dor seja apenas metade,
Pois cortei em dois a fonte do meu amor...
...
O céu perdeu então...toda a cor...
...
Hoje eu sou como carta perdida
De um jogo acabado, na minha ausência...
Uma valete de Espadas marcado a ferro...
Que pediu para ser rejeitado...
No doloroso jogo do amor...
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
A morte do rouxinol
Assobiava, só
Quando uma lágrima…
Me interrompeu os lábios
Fico aqui, somente
Pensando,
Não no que foi,
Nem o que é
Mas…
O que não poderá ser…
Calou-se a melodia,
Que trazia no sopro
Estou… então, calado
Amanha, o dia será outro…
Quando uma lágrima…
Me interrompeu os lábios
Fico aqui, somente
Pensando,
Não no que foi,
Nem o que é
Mas…
O que não poderá ser…
Calou-se a melodia,
Que trazia no sopro
Estou… então, calado
Amanha, o dia será outro…
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