terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Valete de espadas

Lançadas cartas sobre o verde da mesa, e
Em tom de tiros de bombarda, arma e morte
Uma-a-uma, tal como as balas, ditam a sorte
Ao lado do rei, na corte, está o mártir...
Cavaleiro, vingador magno!

Os motivos de procurar o passado, que
Encontro no acto de egoísta de partir
Fez de mim um bastardo quase poeta
Que nunca há-de atingir a ansiada meta
Lançada seta, ao peito...
Ou espada, rainha da vontade!

Pois sou protector, lenda, guerreiro, temor!
Quero crer que esta dor seja apenas metade,
Pois cortei em dois a fonte do meu amor...
...
O céu perdeu então...toda a cor...
...
Hoje eu sou como carta perdida
De um jogo acabado, na minha ausência...

Uma valete de Espadas marcado a ferro...

Que pediu para ser rejeitado...
No doloroso jogo do amor...

2 comentários:

Pandora Lupé disse...

http://www.youtube.com/watch?v=ZQ2nCGawrSY&feature=fvst

maybe disse...

I'm appreciate your writing skill.Please keep on working hard.^^