terça-feira, 10 de março de 2009

Luz e Lei

Negar até ao longínquo fim, a morte certa
Reduz à insignificância o final da passagem
Quer por valor de actos, ou mera mensagem
Procuro, ainda, e irei sempre procurar, mais
Poiso meu apenas, um ombro, para repousar

Por vezes corto a minha própria alma, também
Pedir justiça a quem nunca me falhou, nunca
E perco as razões de querer as leis que acudo
Pois o valor de uma vida não se contem assim
Não, não existe recipiente para o saber sofrido

Espero encontrar por entre os meus papéis
O dia que eu perdi para o sonho mais amargo
De ser quem traria ao mundo mais uma luz
Quando as apaguei todas num rompante
Para que apenas a minha razão se visse

Peço então perdão aos meus anjos
Peço então perdão aos meus santos

Peço que me entendam, irmãos…

Hoje, deito-me triste…

1 comentário:

Anónimo disse...

fico feliz por continuares sempre a procurar, e acho bem que vas descansando...LOL
eu confio em ti aseriu... LOL
sabes eu gosto as vezes de me deitar triste... para me levantar menos triste!!
=)
gostei, sincero...
KIss, big Kiss...
**RIta