terça-feira, 28 de julho de 2009

Os Meandros Divagantes do Intelecto

Nem mesmo o sopro sobre a serpente
Ou o rio bravo da audácia, da palavra sem tema
Seguram no menor esforço de, sentido, teorema
O simplismo do nome, Alma, somente


Protótipos do pensamento, fumos, vagueiam
Sem aroma ou corpórea essência, louca
Que exalando sentença, fria, dura, rouca
Existem símbolos que se escapam, meneiam

Possui-se toda a carne, pela força de um grito
Encarna-se todo o vocábulo, profundo interno
Escava-se no ser a razão da procura, o inferno

E quando, então cessa a busca,
Termina o rio na negra barcaça
A prata é pouca, para a carcaça
Só uma peça, baça, de luz fusca…

Acaba-se todo o mito… alma e espírito…

3 comentários:

Pandora Lupé disse...

Pois... que posso eu dizer... que não percebi!! Que não me fez sentir nada como todos os outros... olha, mas eu vou lendo, pode ser que chegue a perceber! ;)
Ah Ah kissss***

Pandora Lupé disse...

Bem... Agora já posso dizer:
Gostei, principalmente gostei da simbologia utilizada;)
lollol
kiss**

Maria Oliveira disse...

Associado ao HOMEM, temos sempre o MITO, uma procura de razões para a existência. E O CÉU E O INFERNO, permanecem como dois opostos, como se ao ser humano fosse impossível viver sem dualismos, sem o bem e o mal, sem a luz e as trevas, sem o conhecimento e a ignorância, sem o prazer e o sofrimento!

Deixo-me planar nos cenários construídos em cada palavra que sai do seu pensamento e invade-me uma sensação profunda de que não estou só...

Abraço de amizade