A mente por si só desenvolve gestos estranhos
Que se movem entre os centros oculares, negros
Serenamente…
Da íris para os dedos magros, das mãos mais manchadas
Que na escrita mais complexa mentem descaradamente
Sobre as visões mais anormais, dando-lhe uma cor
Qualquer…
E a verdade… é…
Que tão pura e simplesmente
A morte por vezes… clarifica todos os horizontes…
Morre o erro, a razão, a duvida… a humana transição!
Viagem simplista dos comportamentos, enquanto
Tudo se impele de forma impulsiva adiante da razão
E…
Entre todas as razões, arrasta-se a ilusão…
sexta-feira, 3 de julho de 2009
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4 comentários:
Quantas vezes a razão e a ilusão são almas gémeas...adorei o poema!
Tem uma vertente filosófica que me fascina!
Abraço
Sem duvida que me doi o 5º dedo do pé direito, e não é ilusão não, é pura razão!! ;P
Já sabes que nem sei o que dizer... Apenas que vivemos todos acorrentados numa "caverna" onde apenas podemos contemplar as "sombras" provocadas por uma luz que desconhecemos!!! gostei muito... do tema, do arranjo..gostei!! kisses***
Pensamentos profundos a que, na forma que lhes deste, faria apenas dois inocentes reparos:
- «...Sobre as visões mais anormais, dando-lhe uma cor...», seria: «...dando-lhes uma cor...» e
- «...Tudo se impele de forma impulsiva adiante da razão.», se quiseste dizer, como penso, «em frente da razão» ou «em presença da razão», seria diante e não adiante.
De resto gostei muito e fiquei a pensar...eu também gosto de pensar.
Um abraço
Luís
Na minha mente de gestos estranhos minto na razão a viagem não tão simplista em direcção à cor nova impossível de imaginar. Tens um muito bom conjunto de textos. Estou a gostar de os ler. Força!
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