Somos termos apostrofados num marnel de letras mortas
Tudo se eclipsa num ponto de convergência incapaz
E pergunto… “Porque somos tão diferentes?”
Idoneidade preconcebida na superstição emocional
“Todos são iguais” …… “Todas são iguais”
Defesa no automatismo da rejeição pragmática
E delega-se ao silêncio, o que em dias era sono
Isolam-se na diáspora os motivos do esconjuro
“Somos demasiado diferentes, tu… e eu…”
Mas… não me convence
Que nas pequenas loucuras
Por diminutas que sejam
Encontro sempre sentidos
Partilhei sonhos, partituras
Até dores ainda vivas, torturas
E sei que se o fiz, tive razão
Mesmo que não passe de ilusão
Ou desilusão, no fim, no extremo
Tenho medo, mas não êxito…
Nem tremo…
Porque tudo o que quero é:
Saber, se ainda há quem se interesse…
Por este meu mundo…
Tão pequeno…
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
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