sábado, 1 de março de 2008

Curvas de mulher

Tentadoras formas tuas que não minhas

Se não era, não podia ser coração que tinhas

Que quando ias fingias sempre que vinhas

Não mais serias como mortal sumo das vinhas

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Eras vinho tinto por entre meus brancos

Escorrias negra por entre teus prantos

Quando me recolhias em teus recantos

Docemente, invadindo-me com teus cantos

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Fui tentado sem dó por tuas malditas curvas

Que sem pena me afogaste em aguas turvas

Sem pensares lançaste lampejo com as chuvas

E meu clamor nunca passou das palavras surdas

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Enterrado na paixão de com força te defrontar

Escondido no desejo de jamais te decepcionar

Perdido na vontade de não mais voltar a amar

Vivo apenas mais um dia… para te encontrar.

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