quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Último sopro

Final de todos os “finalmentes” em cadencia de trote
Caiu aos pés do tempo outro cadáver da eterna guerra
Em terra, por terra, sem um prazo definido de vida
Mas como uma data marcada de morte… de tudo…

Dias inteiros, quebrados pela fome de ser o que sou, Eu!
Sem alento ou vento para voar para lá de alem do mundo
Os nexos perdem-se nas razões que movem as nuvens
E todos os motivos se convertem em desculpas murchas

Não existe qualquer senso no que o racional não vê
Mas se penso ou se julgo apenas pensar, se penso
São apenas momentos, de tão vagos, translúcidos
Nunca sei, não sei, não… por favor… deixem-me…

O que me dói sempre mais é pensar, sem parar
Que o inverno guarda o que quero para mim, fechado
Num inferno que encontro sempre na palavra “amar”
Acredito, sem sombras, sem duvidas…
Que não tinha de ser assim…

1 comentário:

tb disse...

Mas há sombras assim e que fazem o inverno do nosso descontentamento.:)
jokinhas