segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Rumo ao Norte

Nas direcções mais extremas, pontos perdidos
Sem orientação que valha aos meus sentidos
Procuro encontrar o que há muito está disperso
Pelo ar morto do calor infernal, um olhar imerso
No vazio momento final…

Que não é de época, não se trata de ter mais tempo
Mas resulta tudo na crónica falta de oportunidades
E em cálculos frios para tentar esquecer as saudades
Chego então a conclusões, numa pedra, no chão, sento
Escuto… scchhh... Faz-me silencio…

No céu gelado da noite de ontem, vi finalmente
Que por mais que agrupe, não pode ser “Somente”
E a busca incessante que uma resposta única permite
É parte do problema, não se pode tratar com limite
De problemas intemporais, do sentir…

Tudo se trata de encontrar os meus pontos cardiais
Quando os caminhos são demais, desde que saiba
Que nunca importa se sigo para Sul… e muito mais
Que o para lá chegar, parti do norte… e tenho como
Regressar… um dia…

2 comentários:

Pandora Lupé disse...

Um dos melhores que já escrevest...

Anónimo disse...

nem sei se entendi bem este poema.. desculpa a minha ignorancia...
sim está lindo... palavras correctas no sitio certo, plo menos assim penso..
mas no fundo este poema faz me lembrar de que toda a gente procura o seu proprio caminho, muitos se perdem, alguns nao voltam, os mais sortudos conseguem entao regressar... na minha opiniao (e provavelmente nao tem nada a ver com o poema) é nessa busca incessante que nos descobrimos aquilo que realmente somos..
bem nao sei...!! assim que puderes e kiseres explica lolol|
fika bem! Rita kiss!