quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Os mistérios da vendeta cósmica

Todo o acto se encontra com contradição
Entrelaçada sobre as vinhas da raiva
Flores de sangue, reflectida a gloria
Nasce ódio sobre a mais pura razão

Tomada por vitória, cruel e fria devastação
Negras velas do barco, carregadas de injuria
Afunda-se então, esperança, a compreensão…
Resta apenas, fumo, filosofia, planos, fúria!

E de gerações em comunhão, ódio fraterno
Crescem raízes sobre os dedos e o escrínio
Matura ódio e planos sobre o fatal desígnio
Guardados nos segredos da dor, do eterno

Chega então o fadado instante, da restituição
Justiça poética levada a cargo por Nemesis
Desconhecida figura, da morte encarnação
Que faz olhar no espelho da vaidade, sublime
O tolo que se perde dentro do próprio olhar

Que queime a vista, para não mais contemplar

E que jamais encontre paz, sobre seu crime…

2 comentários:

Pandora Lupé disse...

Profundo ;)
kiss***

começos literários disse...

obsc
me liga quando chegares que te pego na estação tenho um lugar apra ficarea amanhã, muito giro, meu presente...
pleaseeeeeeeeeeee
me liga creatura
preciso falar contigo
bjs