segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Silêncios

Decadente é a escada que não me atrevo pisar
Por não encontrar qualquer réstia de coragem
Incapaz de ter força para estes frios degraus
Sei que ignoro o objecto no alto da triste fortuna
E por isso fico, parado, imóvel no primeiro passo

Brilhante luz por detrás daquela porta negra
Que temo cruzar com meus olhos abertos
Perco a força por temer ser cego novamente
Os sentidos adaptados a uma constante treva
São grilhões que me prendem neste ponto

Moribundo ser o meu, desprovido de vontade
Que morre na previsão de uma qualquer repetição
Meus dedos temem falar da sua verdade oculta
E meus lábios são seres falecidos na entrega
Fico então em silencio, por medo da saudade

1 comentário:

Pandora Lupé disse...

Espero que te aperxebas que estás a comexar a falhar como criador e artista...mas + n digo pke nda sou pra te dizer e só espero ke abras os olhos, n por mim,pke está tdo perdido, mas por ti.