Corta, arranca, morde-me esta mente!
Leva-me ao vazio, derradeiro fio da lâmina
Que retalha e descarna o osso alvo, duro
Rígido fundamento…
Desenraíza-me então de todo o entendimento
Que habitar corpo vão, é dor de permanecer
Em Locus Horrendus da memoria profunda
Em tal abismo…
Profundamente cravado sobre lajes de cinismo
Sou depravada criação de um qualquer tom
Das cores, que ardem entre o rubro e o carmim
Apenas sangue…
Abraça-me então…
Segura-me com força a carne oh alento desertor
Sopra então teu vento, dos teus lábios finos, céu
E diz-me, o que sou eu para ti, aqui na terra…
Para além de um tolo sonhador..?
sexta-feira, 17 de abril de 2009
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1 comentário:
parabéns!... Gostei
mais logo comento, se não te importares;)
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