Seguro entre os dedos defuntos
O fumo da soturna planta negra
E saboreio, à velocidade do fogo
O lento e finito prazer no vício
Solto entre os lábios silenciosos
Um sopro do mal menor na morte
Para me prender um pouco mais
À vida… na paz de não cogitar…
Vejo no tempo, esvanecer o ar apagado
O único indício no aroma de cigarrilha
E em vão, fico uma vez mais
Encostado à parede da tua porta…
Como um nada, com tudo para dizer…
Mas, sem coragem… para o fazer…
sexta-feira, 16 de abril de 2010
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