quarta-feira, 23 de abril de 2008

Rosa nas cinzas

Torre e alma em mar aberto
Que deu luz ao lado negro do meu triste ser
Amor, droga que queima sem se tocar
Mas saberás tu
Que quando és tu
Meus olhos se abrem
E o quanto és tu
Tua claridade, tua doce liberdade

Serás sempre o beijo da rosa prometida
Que ficou em botão eternamente
E que não abri por medo da dor
Que todo o homem te dirá
Serás luz na sua campa
Oh rosa nas mãos do pecador

Que de vicio não te largo
E cravo teus espinhos em meus dedos
Errantes perdem o sentido
Fazendo tuas pétalas cair em choro
Sinto que terei de te soltar
Minha rosa
Não mais serás minha
E a tua luz voltará

1 comentário:

Pandora Lupé disse...

Não sei como é que estás a pensar que a tua rosa volte a ter luz se queres parar de lhe dar água!!