quarta-feira, 23 de abril de 2008

Sonho constante

Ouço toda as cores
Escuto o que me dizem em tons
Saboreio cada som das palavras
A voz da alma canta para dentro

Que sonho
Todo o tempo
Profundamente no sono
Em expressões da mente
Manifestas em fantasia
Descobrirei então
Que iludidas mentes jamais acordam

Perdido numa mentira, uma ilusão
Nunca desperto
Vejo por olhos que não são meus, eternamente
E sei que todas as ilusões se desvanecem
Mas não liberto o frio do delírio

Saboreio enquanto sonho
Desejo mortal de ficar
Dentro do meu espírito eu sei por certo
Que sempre me conduzi para o infinito

Sonhando
Todo o tempo
Em inércia de pedra
Expressando os desejos pedidos
Apenas encontrarei
O que as mentes iludidas procuram
Sem acordar

Movimento súbito que me leva
Que estados subconscientes do desconhecido
Se perdem e a luz me mostra
Porque sempre sonhei de noite, e mais, e mais
Sei então que existe um caminho a percorrer

Acordarei…

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