A dor de estar preso entre folhas de aço frio
Compara-se ao sentimento de viver em gelo seco
Não se pode comparar a ser completo no seu brilho
Mas ser parte da própria prisão que nos encerra
Sobreviver entre sentimentos calejados e enrijecidos
Por tempos forjados, em brasa batidos e queimados
Mãos que dobram minha alma em elos retorcidos
Por mais cadeias que faça, acabam sempre perdidos
Guardo meus olhos em caixa de ferro negro e fogo
Entre chamas metálicas minhas lágrimas se sublimam
Teu sentir por mim para sempre fica marcado na pele
Mas o meu sentir de metal, é solidão e nada mais…
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário