Passo teus dedos na minha areia
Desenho teu rosto sem te olhar
Nos meus olhos vive o teu ser
Sendo como és verdadeiramente
Unicamente…
Sigo-te por aquela praia sem vento
Molho teu mar com o meu sal
Nas minhas lágrimas vive a tua dor
Sofrendo como só tu sofres hoje
Estupidamente…
.
Encontro-te cravada naquela rocha
Tento polir teu rosto até este surgir
Na minha tentativa de não mais sentir
Apago mais ainda o que só quero ver
Desesperadamente…
Deixo-te ir naquela onda perdida
Desfaço-me em areia molhada e solta
Num movimento sem sentido ou desejo
Desapareço em ti que és mar e céu
Finalmente…
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário