Noite escura sem o meu olhar
Que sempre lanço sobre as paredes frias
Claustro cruel o da cegueira
Que nunca liberta quem mais precisa de ver
Sentimento sufocante do tentar
Que sorvendo forças do chão sujo sobrevivo...
Que miséria, que atroz verdade, que estúpido ser
Que o sou… porque o fui… não deixei de ser…
Deprimente raio de luz da manha
Que chega atrasado sobre o espelho na parede
Fenda no pensamento frio ao acordar
Que nasce do silencio mortal na noite negra
Se um dia encontro a chave
Que abre este quarto, não sei se chego a sair...
sexta-feira, 6 de junho de 2008
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