domingo, 22 de junho de 2008

O meu frio

O ar frio que me escapa a golfadas
Que de tão frigido sopro só podem nascer lágrimas geladas
Que nem lágrimas são, são restos, gotas de geada caída
Das invernadas passadas, queimadas
No ar seco que me escapa nas gargalhadas

Mas o frio que canto, pede calor
Calor que de tão quente, consiga calar este ardor que canta
Pensando que é frio de gelo, quando é rubra brasa
Do fogo apagado, mas não morto ainda
Nas pedras que choram ao vento, faça inverno, ou outono…

Sem comentários: